sexta-feira, janeiro 14

Parando Fumar.

Não fiz grandes promessas (aliás, não me recordo de ter feito promessa ou pedido algum na virada...) para 2005. Sempre cumpro algumas mandigas que parecem encrustadas no meu ser, como por exemplo passar o ano novo de calcinha amarela e roupa nova, por mais que eu tente não consigo deixar de largar essa mania. Já virou automático. Mas acho que de alguns anos para cá é o máximo que tenho feito no reveillón.

Cheguei a conclusão de que na verdade, muito mais importante que mandigas e pedidos, é estar bem. Passar o ano novo em boa companhia, com um alto astral incrível, e tentar mantê-lo durante o ano inteiro é mais importante do que ficar se apegando a pedidos, desejos e promessas.

Mas enfim, sem fugir do tema, resolvi parar de fumar. Depois de algumas conversas, discussões e reflexões cheguei a conclusão de que chegou a hora de parar de fumar.
Fazem paroximadamente 5 anos que fumo. Comecei a fumar socialmente (baladinha, bebidinha, e quase que automáticamente, cigarinho...), porém depois que entrei na faculdade minha vida era feita de sociais, logo comecei a fumar todos os dias. Nunca fez muita diferença na minha vida, por que sempre fui uma fumante tranquila, nada de 50 cigarros por dia, acender o próximo cigarro no que está apagando e ceninhas trashs do gênero. Mas assumo que está sendo deveras difícil parar de fumar.

E não é nem pelo fato do vício em si, foda são os diferenciais que se cria para fugir do hábito, que geralmente terminam em algumas catástrofes. A catástrofe mais recente foi eu, uma mulher chique, fina, educada, criada para frequentar os melhores lugares de São Paulo (apesar de não fazê-lo) ser obrigada a parar o carro no acostamento da Imigrantes, logo após a saída da Praia Grande (não, eu não estava lá) para fazer xixi, por que a minha bexiga ía estourar! Motivo? Beber muita água para despistar a vontade de fumar nos horários de pico.

Depois desse final de semana já enxerguei a minha vida durante pelo menos uns três meses: eu (e toda a descrição acima) parando deseperada no meio trânsito, indo naquele posto feio e sujo para usar o banheiro nojento e cagado cuja a chave é presa em um chaveiro feito de garrafa de óleo para o motor.

Então, após refletir melhor, cheguei a conclusão de que essa é somente uma das catástrofes que estou sujeita a sofrer durante este meu projeto "geração saúde". Eu posso engordar, ficar extremamente mal humorada e rabujenta, talvez eu comece a frequentar uma cademia cheia de pessoas malhadas e saradas que vão transformar minha celulite e estrias em motivo de depressão além de, claro, correr o risco de virar uma dessas chatas que ficam tossindo e se abanando quando tem alguém fumando ao lado.

Então eis que chega a pergunta crucial, aquela que é inexorável a realidade e fica batucando na cebeça de segundo em segundo: será que é melhor morrer de câncer do que de vergonha?

Dependendo do ponto de vista, até que pode valer a pena sim...

Surtado por Betty Boop, as 01:56

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