Sim, eu já fui assim algum dia, acreditem....risos...e acreditem mais, eu era tímida, não conseguia falar com as pessoas!!!! Hoje eu falo mais de mil palavras por segundo, e ao invés de as pessoas não me entenderem por que não falo, elas não me entedem por que falo demais.
Tudo isso graças a minha homenageada da semana: LETICIA!
E agora eu vou provar pra vocês que tudo isso que eu escrevi acima é verdade.
Íamos viajar. Destino: Atibaia para o Carnaval. Íamos com a tia dela, mais dois amigos (inclusive, o primeiro casal gay que eu conheci, olha com sou precoce!). A Tia da Leticia, é dessas pessoas que são meio malucas, fazem as coisas por impulso e acaba ficando engraçado, e na época ela fazia uma coisa que pra mim, minha família fazer era o fim dos tempos: falar palavrão. A mulher fala (não, ela não morreu) palavrão como quem fala bom dia em uma cidade de interior. Se eu falasse babaca na minha casa, tomava um chupa sem tamanho...imaginem a minha realização.
Chegamos na casa da tia dela, de mala e cuia, e nos instalamos, por que íamos viajar só no dia seguinte. A noite, a tia dela simplesmente resolve ir pra balada e deixar duas mocinhas de 12 aninhos sozinhas em casa. Até aí, tudo bem.
A coisa começou a ficar engraçada quando descobrimos o bar da casa.
Eu, nunca tinha colocado bebida de espécie nenhuma na boca além de cerveja, que mesmo assim eu bebia com muito pesar, por que achava horrível (quem te viu, quem te vê....). Eu era tão tonta que achava que Ballantine's era licor (não me mate por favor!). E essa foi a arma do crime.
A Leticia surtou e começou a dizer o quanto Ballantine's era bom. Derrepente, futucando no bar, encontramos uma garrafa, e ela começou a beber. A coisa ficou feia quando ela começou a beber no gargalo. Ali eu vi meu mundo despencar e minha vida se transfomar. Ela bebeu, e bebeu, e bebeu, até ficar "tri loca" e resolver subir em uma mesinha de centro de sala e dançar em cima dela. Ela rodopiava, rebolava e dançava, e eu ali embaixo, olhando tudo aquilo com puro pânico e medo.
Eu estava vendo a hora em que ela ía rodopiar e cair de cima da tal mesinha, e num surto "mãe de ser" soltei um:
- Leticia, desça da mesa agora por que você está bêbada e sua tia vai chegar daqui a pouco! Imagina se ela te ve assim menina!
Não, não funcionou muito não, mesmo depois de repetir isso mais de três vezes. Em um determinado momento ela resolveu descer, e eu quase chorei de alegria. A tia dela só foi chegar de manhã praticamente, e nem viu nada, e eu fiquei com aquela cara de tacho no dia seguinte, por ter pago de caretona sem a menor necessidade. Fomos viajar, deu tudo certo, com exceção da ressaca da Leticia, que nem me lembro direito se ou como rolou.
O irônico é que uns 2 anos depois ela foi viajar comigo no Carnaval também, e dessa vez, quem pagou de bêbada fui eu. Péssimo, fiquei soluçando e rindo na frente da minha mãe, e não conseguia tomar banho por que eu não parava em baixo do chuveiro de tão doida que eu estava. Um dia da caça, outro do caçador.
E para provar que hoje somos cachaceiras mesmo, uma fotinho de um outro Carnaval...por que merda que é merda, sempre rola no Carnaval. Pelo menos com a gente.
"Um
blog para você, que sabe crescer com as grandes crises, mas já está
batendo com a cabeça no teto....."
Eptitáfio
Jaz
aqui uma pessoa de 21 anos, paulistana mas arretada da peste,
impaciente, iluminada, inusitada, inquieta, intrigante, interessante,
instigante, ilustrada, implicante e mais um monte de coisas que começam
com i...e com a, b, c, d...
"Bem,
ou mal, falem de mim"
Somente
para constar: não somente acabei a faculdade de turismo, como sou semi casada, feliz da vida, e continuo com essa
mania de rir a tôa...