quinta-feira, janeiro 16

Eu estava lendo e falando com o Klein. Automaticamente (desculpa mocinho!!!) acabei lembrando de acidentes. O pior na verdade, não é o acidente em si, mas as perguntas imbecis (ele com certeza teria respostas Sr. Saraiva para essas situações) que somos obrigados a ouvir, ou quem sabe fazer (meu caso).

Uma vez, o filho de uma amiga da minha mãe (que era sobrinha do pai da avô do colega de faculdade do meu pai) sofreu um acidente feíssimo. O cara voou pela janela do carro, quicou no chão algumas vezes, e foi parado por uma árvore. Ele ficou todo ferrado, teria que faz enxerto e o diabo a quatro.

E eu, como sou uma boa samaritana, e gosto de fazer as pessoas rirem, mas assim, rirem mesmo, resolvi visitar o dito cujo no hospital. Quando eu entro no quarto, vejo o menino todo estourado, com um monte de faixa na cabeça, um olho roxo, um braço engessado...e todos aqueles outros apetrechos médicos que colocam na gente quando nos machucamos.

Só de olhar para o rosto do mocinho, dava para perceber que ele não estava exatamente feliz, mas, como eu sou uma pessoa dotada de simancol e esperteza, lancei um:

- E aí Dani, tudo bem?...

Isso não foi um olá como quem encontra a pessoa tomando café, foi um "tudo bem" de quem não vê a pessoa a dez anos....e aí, quando eu me dei conta da merda que tinha feito, tentei consertar....

- ...err...bem, é lógico que não está tudo bem, mas o que eu quis saber era se você está bem, assim tipo bem, mas bem mesmo...ah! Você entendeu o que eu quis dizer.

Essa foi uma das milhares situações que já passei por culpa da minha ausência de naipe (como diria o meu namorado). E só para garantir a risada, citarei a última pegadinha que passei:

Eu trabalho em um hotel cujo o Gerente Geral é frencês e me odiava. Porém, como a luz que clareia o dia, ele (o gerente geral) resolveu me amar. Até aí, tudo certo, a merda começa quando ele resolve entrar na minha sala a procura de uma "pointer laser" (eu vou colocar o que é por que senti a necessidade de mostrar que eu entendo de alguma coisa, mas alguma coisa mesmo de equipamentos audio visual). Eu estava vendo o site da Gloria Kalil, o Chic. Ele entrou, eu o cumprimentei, ele pediu, eu levantei para ir buscar, quando ele resolve ver o que eu estava vendo:

GG - Chic? O que é isso?

BB - É Sr. Fulano, é o site da Gloria Kalil. (nesse momento ele me olhou com uma cara de quem falou alemão) Ela é uma espécie de personal stylist, já lançou dois livros sobre se vestir bem. Inclusive um para homem, que eu dei para o meu pai, e é muito bom!!!

O homem nem começoou a falar direito, quando eu me dei em conta que tinha acabado de dizer para ele.....(que no caso é o GERENTE GERAL do hotel que trabalho, e que me odiava, e derrepente começou a me amar)...eu tive a pachorra de dizer que eu conhecia um livro sobre como se vestir bem, e estava indicando a ele, por que eu achava que ele se vestia mal. O que não é verdade por que o cara fica impecável até de chinelo e camiseta (roupa que ele estava usando no caso). Logo, resolvi consertar a merda, de novo, e aí já viu....

GG - Hum...e

BB - Não, não que o Sr. precise deste livro....aliás, o Sr. não precisa de forma alguma, desculpe a indireta, quero dizer, bom, deixa eu ir buscar o que Sr. pediu, só um minuto.

E assim, eu saí, correndo, e pensando que me certas horas da minha vida, eu dava tudo para ter perdido a piada, porém continuado com a moral lá em cima...

Surtado por Betty Boop, as 16:48

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Jaz aqui uma pessoa de 21 anos, paulistana mas arretada da peste, impaciente, iluminada, inusitada, inquieta, intrigante, interessante, instigante, ilustrada, implicante e mais um monte de coisas que começam com i...e com a, b, c, d...

 

"Bem, ou mal, falem de mim"

 

Somente para constar: não somente acabei a faculdade de turismo, como sou semi casada, feliz da vida, e continuo com essa mania de rir a tôa...